quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Dicas de Saúde: Relaxar para Emagrecer!!

Relaxar pode ser uma forma mais eficaz de perder peso do que fazer dieta, sugeriu um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

A pesquisa acompanhou por dois anos o progresso de 225 mulheres com o peso acima da média e obesas que, divididas em três grupos, participaram de programas diferentes que incluíam meditação e visualização positiva; exercício físico e nutrição e folhetos com informações nutricionais.

Cada programa tinha a duração de dez semanas. O primeiro grupo foi o que teve mais sucesso na perda de peso - uma média de 2,5 quilos. "Nós descobrimos que a intervenção mais bem sucedida envolveu o intenso treino em técnicas de relaxamento ao mesmo tempo em que equipamos as mulheres para reconhecerem e evitarem stress que leva (uma pessoa) a comer", disse a co-autora da pesquisa, Caroline Horwath, do Departamento de Nutrição Humana. A Longo prazo, Horwath disse que o facto de os programas "terem sucesso em impedir o aumento do peso por 12 meses é um resultado muito positivo".

A pesquisa mostrou que a abordagem dietética tradicional de restringir tanto calorias quanto tipos de alimento traz poucos resultados em se conseguir a perda de peso a longo prazo, afirmou Horwath. "Dentro de cinco anos, várias pessoas em dieta recuperaram o peso que perderam e acabam mais pesadas do que quando começaram. Elas também tendem a desenvolver atitudes muito insalubres em relação a comida e perdem a habilidade natural para reconhecer quando estão com fome ou saciadas."

A abordagem sem dieta concentra-se em melhorar o estilo de vida para reforçar a saúde independentemente da perda de peso, disse a pesquisadora. "Todos os três tipos de intervenção no estudo encorajaram mulheres a libertarem-se de dietas crónicas e a fazerem mudanças sustentáveis no seu estilo de vida. Isto incluiu prestar atenção na sensação de fome e saciedade, ao invés de se concentrar na perda de peso." "Nós fornecemos ferramentas para ajudá-las a lidar com pensamentos, emoções e atitudes para encorajá-las a recuperar o prazer de comer como uma actividade natural ligada à fome ao invés do stress."

O programa, adaptado e desenvolvido pela Harvard Mind-Body Medical Institute, mostrou uma melhoria significativa na redução de sintomas psicológicos como ansiedade e depressão e sintomas médicos como dor, fadiga e insônia, concluiu Horwath.


Fonte: estadao.com.br

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Onicofagia: Nome estranho para um hábito bastante comum!

Seja numa fila de espera, durante uma prova ou aguardando um resultado, é comum roer as próprias unhas para aliviar um pouco a tensão. O que poucos sabem é que esse simples e comum hábito pode ser mais complexo do que se imagina.

Onicofagia, ou o hábito de roer unhas, consiste em roer as unhas tanto das mãos quanto dos pés durante períodos de nervosismo. É bastante frequente na infância e adolescência, chegando a atingir 30% das crianças e até 45% dos adolescentes. Na fase adulta, a percentagem de onicófagos é reduzida, chegando a atingir de 19 a 45% dos indivíduos. Porém, especialistas alegam que esta diminuição é acompanhada pelo aumento de outros hábitos, por exemplo: mordiscar o lábio, morder o lápis, coçar o nariz, enrolar o cabelo, fumar ou mascar pastilha.

A Onicofagia não é considerada uma doença. Na verdade, existe um limiar bastante subtil entre a normalidade e a doença, conhecida como onicofagia crónica. Identificar esta patologia consiste em verificar se a pessoa rói todas as unhas sem distinção, se o acto é compulsivo e se a pessoa se magoa, ferindo as cutículas, as extremidades dos dedos e afins.

Muitos pesquisadores já tentaram desvendar a origem deste hábito, se é genético ou adquirido. Pesquisas mostram que há fortes indícios de ser adquirido, pois pode ser desenvolvido em qualquer fase da vida e é mais comum em pessoas que sofrem situações de stress ou possuem baixa auto-estima. Crianças que roem unham em famílias onde outras pessoas roem unhas costumam fazê-lo por imitação.

A Onicofagia, apesar de ser um hábito, pode trazer consequências graves para a saúde de quem a pratica. Muitos germes que estão nas mãos são transportados directamente para a boca. Em particular, muitos patógenos têm a habilidade de viver e se proliferar debaixo da unha. Além de contaminar o estômago, a boca, etc., é comum contaminar os outros dedos por meio dos patógenos que ficam na saliva. A dentição também pode ser afetada, apesar de não ter sido cientificamente comprovado, muitos dentistas acreditam que a má oclusão nos dentes pode ser desenvolvida ou agravada em crianças que roem unhas. É certo que existe o desgaste do esmalte dos dentes incisivos e que cáries podem ser mais frequentes nessa região.

O estômago também é afectado por este hábito: bactérias do mundo externo podem ser transportadas da boca até ele, infectando o sistema digestivo e também o suco gástrico, que é produzido com maior intensidade, podendo ocasionar diversas doenças. Além disso, posso também adiantar que esta patologia restringe o uso das mãos, danifica as unhas e afecta a sensibilidade nos dedos, que são comumente magoados pelos dentes.

E finalmente, como evitar a Onicofagia? Existem várias formas de tratamento. A medicação consiste em antidepressivos ou anti-psicóticos, com o objetivo principal de actuar diminuindo a ansiedade dos pacientes. Vitamina B também pode ser utilizada, reduzindo a vontade de roer unhas, pois ela aumenta a actividade da serotonina no cérebro, que é normalmente associada a desordens no sistema nervoso.
Além desta forma, é possível utilizar esmaltes, protectores de unhas, mordedores ou luvas para as mãos. Várias tecnologias estão a ser desenvolvidas com o objectivo de eliminar hábitos, como por exemplo a utilização de pimenta ou afins.

A melhor forma de eliminar ou minimizar o hábito, segundo os especialistas, é baseada na motivação do indivíduo e no controle das situações que o levam a roer unhas. Indica-se a prática de trabalhos manuais, visando manter as mãos ocupadas. E claro, mantê-las bem cortadas e lixadas, pode diminuir ainda mais a vontade de roê-las, pois são traços de uma boa imagem que o onicófago hesitará em destruir.


E tu? Depois disto ainda insistes?